segunda-feira, 20 de junho de 2011

Considerações póstumas sobre o Corredor Cultural



Corredor polonês deve ser algo frio, deve ser algo para dar a cara a tapa. Assim, senti o outro corredor, o “Cultural”, promovido pela Prefeitura de Juiz de Fora e do qual o Eco fez parte, como uma das atrações juizforanas.




O espaço reservado nas escadas do Cine Theatro Central, ficou reservado. Fizemos parte do “Chá com poesia”, contando também com o jazz do “Triunvirato” e a viola de Fabrício Conde. Como não poderia deixar de ser, algumas personas mais animadas ali estavam, quase uma comunhão familiar regada à chá de gengibre e biscoitinhos. Era frio o dia e o público da cidade se diluiu entre as muitas atrações agendadas para o horário, como o bloco da “Orquestra Voadora” que passou ao longe, descendo o calçadão da Halfeld. Uma caravana sem poeira, com foliões.



Começamos as atividades da poesia: Anelise Freitas, Pedro Paiva, Tiago Rattes, Anderson Pires e eu. Certamente havia o que dizer.


Um camarada que passava achou que havia o que dançar com nossas poesias e sons. Causou e bailou de estrofe em estrofe. Alívio e risos do público. Segundo Tiago, a prefeitura contrata esses caras para fazer performances. Concordo, reiterando que é sempre bom destacar os artistas de dentro da cidade, apesar de alguns pensarem o contrário.




Feitas as leituras, crianças recolhidas, malas feitas, partiu para outro canto. Afinal, após dar a cara a tapa, importante também é se divertir.


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