por Anelise Freitas
O Eco,
há mais de seis anos, se concretiza como um lugar capaz de abarcar vários processos
poéticos. Pelo nosso espaço (nosso mesmo, é tudo nosso!) já passaram
performances ligadas à dança e ao corpo, assim como aquelas da voz. Por muito
tempo eu cismei que no mini documentário “ECO”, feito pela Inhames Filmes¸ em 2009, Anderson Pires falava que o Eco era um
lugar para tirar a poesia do gabinete. Embora não fale, de fato é. Em uma das
minhas primeiras reuniões como integrando do grupo ouvi o André Capilé dizendo
que “ser bom ou ruim” não era um critério para o Eco. Isso porque o binômio
bom/ruim é uma questão de gosto e não de crítica.
Através
desses diálogos, o Eco se tornou parceiro de várias atividades e eventos na
cidade e fora dela. Em maio passado mostramos um pouco dessas parcerias no Maio Cultural (evento que substituiu o
extinto Corredor Cultural, do qual
fizemos parte desde 2010). Poetas como Laura Assis, Otávio Campos, Luiz
Fernando Priamo, Anderson Pires da Silva e Giovani Verazzani recitaram seus
versos ao som do maestro Pedro Paiva, velho amigo de Eco e outras correrias,
enquanto o flow ganhava vez com o Encontro de MC’s, representado pelos
MC’s RT Mallone, Nezkau, Marcelinho e o grupo Outra Soma; o violinista Chadas
Ustuntas e o artista Flávio Abreu apresentaram a performance Quintessência (que deve chegar à Espanha
no próximo mês) e a artista plástica Ingryd Lamas expôs ilustrações em
aquarela. Várias linguagens fazendo poesia e dialogando.
O
evento Troco/Compro/Vendo reuniu mais
de cento e cinquenta pessoas que misturaram gritos, palmas, bases, violão de
onze cordas e versos. A pluralidade não está só no Eco, mas na cidade de Juiz
de Fora que produz muitos artistas. Nós estamos tentando criar um espaço capaz
de suprir essa diversidade, e o dia 31 de maio foi um bom exemplo disso.
Cliquei aqui para conferir o álbum completo na nossa página no Facebook.
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